segunda-feira, 4 de maio de 2009

Rede municipal de educação se prepara para receber deficientes


Diretores, coordenadores e professores da rede municipal de ensino de Campo Limpo Paulista iniciaram a participação em um ciclo de encontros que vai discutir a inclusão de deficientes físicos e mentais nas salas de aula de ensino regular. A Secretaria Municipal de Educação (SME), por meio da equipe que coordena o Projeto de Inclusão nas unidades de ensino da rede, pretende que os encontros viabilizem a troca de informações sobre o tema.
No primeiro encontro, realizado no último dia 31 de março, a palestra foi apresentada por Juliana Mussolini Acciari, da APAE de Jundiaí. Em sua explanação, Juliana falou sobre o comportamento dos deficientes em diversas faixas etárias, relações sociais, evoluções biológica, física e mental. Também abordou parte da experiência no trabalho de inclusão de deficientes tanto em sala de aula, quanto no mercado de trabalho. “Realizamos hoje um acompanhamento direto com 56 aprendizes inclusos no mercado de trabalho em 40 empresas na região de Jundiaí”, contou.

Capacitação

Renata Basso, secretária municipal de Educação, ressalta o valor desses encontros. “Queremos garantir a formação de uma equipe multidisciplinar devidamente capacitada para receber os alunos com deficiências motora, auditiva, visual e mental”.
O Projeto de Inclusão foi iniciado em 2002 buscando atender a legislação que passou a exigir, por exemplo, que alunos com deficiência mental leve passassem a frequentar as salas de aula regular e não mais, exclusivamente, as unidades da Apae. Atualmente, a rede municipal conta com cerca de 120 alunos que apresentam algum tipo de deficiência ou distúrbio de aprendizagem. “Estamos mapeando esses alunos para que possamos estar sempre atentos e preparados para atender suas demandas”, afirma, Patrícia Cenciani Amaral, integrante da equipe de inclusão.
O município conta com uma equipe multidisciplinar de psicopedagogas, pedagoga, psicólogas e fonoaudióloga, além do Projeto SAE (Salas de Atendimento Especializado). Recurso este que visa auxiliar todos os alunos da rede municipal de ensino, que sejam portadores de necessidades educativas especiais. A inclusão conta também com a colaboração da APAE de Campo Limpo com profissionais que orientam e compartilham experiências com os professores da rede regular. “Desta forma, conseguimos transmitir mais tranquilidade para os profissionais que mantém contato direto com estes alunos”, avalia Alessandra Agostinho, diretora de Educação.
Para Luciane de Azevedo Quinquio, participante do primeiro encontro, professora da Emef Professor Luiz de Carvalho, na Vila Chacrinha, as novas políticas de inclusão adotadas fará com que se trabalhe efetivamente com os deficientes nas escolas. Daí a importância em buscar a capacitação para atendê-los em suas necessidades. Luciane argumenta que a palestra lhe deu mais tranquilidade e confiança para o dia a dia na escola. “Não é preciso ter medo para trabalhar com os eles, dar tratamento diferenciado ou mudar o tom de voz pra falar. Isso só reforça o preconceito”, avalia. “É preciso mostrar que todos são iguais”, conclui.

Todos devem participar

A diretora e a coordenadora pedagógica da Emef Governador Mário Covas, Merce Fátima Domingos de Souza e Gláucia Fernanda de Godoy, argumentam que o trabalho da equipe de inclusão dá segurança para o professor e deixa claro que o atendimento aos alunos deficientes é responsabilidade de todos. Segundo elas, não basta colocar o aluno em sala de aula é preciso estar preparado para atender adequadamente.
O aluno Caíque Soares Gonçalves da Cruz, que completa 8 anos nesta sexta-feira, dia 10, é um exemplo de inclusão que dá certo. Os alunos da 2ª série - C chegam a disputar quem vai ajudar Caíque a se locomover pela escola. “Estou sempre dividindo a tarefa com os alunos para não brigarem.
No cotidiano da sala é importante tratar sempre com igualdade o aluno deficiente, não é preciso diferenciar para que o aluno não se sinta constrangido”, explica a professora Maria Teresa Fidelis.
A relação de confiança desenvolvida entre a família e o aluno também é fundamental no processo de inclusão dos alunos portadores de deficiência. No exemplo de Caíque, a família sabe que pode confiar no tratamento que a criança recebe. “Os pais só precisam trazê-lo até o portão da escola, daí para frente eles sabem que estamos cuidando bem dele”, assegura a diretora Merce.
Patrícia Pereira Soares, a mãe, fez questão em dar seqüência à vida escolar do filho desde quando ele passou a apresentar problemas clínicos em sua locomoção. “Ele começou a ter dificuldades para andar ainda no pré”, relembra, “Depois a doença foi evoluindo até que precisou da cadeira de rodas. Mas, tanto os professores como os colegas sempre o ajudaram”, comemora.

domingo, 3 de maio de 2009

DISLEXIA

UMA SÍNDROME AINDA POUCO CONHECIDA

A dislexia é um problema que, se não diagnosticada precocemente, pode acarretar sérias consequências na vida de uma criança. Veja neste artigo como pais e educadores podem identificar uma criança disléxica e providenciar tratamento adequado.

O QUE É DISLEXIA?

Definida como um distúrbio ou transtorno de aprendizagem na área da leitura, escrita e soletração, a dislexia é o distúrbio de maior incidência nas salas de aula. Pesquisas realizadas em vários países mostram que cerca de 10 a 15% da população mundial é disléxica.
Ao contrário do que muitos pensam a dislexia não é o resultado de má alfabetização, desatenção, desmotivação, condição sócio-econômica ou baixa inteligência. Ela é uma condição hereditária com alterações genéticas, apresentando ainda alterações no padrão neurológico.
Por esses múltiplos fatores é que a dislexia deve ser diagnosticada por uma equipe multidisciplinar. Esse tipo de avaliação dá condições de um acompanhamento pós diagnóstico mais efetivo, direcionado às particularidades de cada individuo ou resultados concretos.

PRINCIPAIS MANIFESTAÇÕES DA DISLEXIA NAS COMPETÊNCIAS DE LEITURA E ESCRITA SÃO:

  • Atraso na aquisição das competências da leitura e escrita;
  • Dificuldades acentuadas ao nível do processamento e consciência fonológica;
  • Leitura silábica, decifratória, hesitante, sem ritmo, com bastantes correções e erros de antecipação;
  • Velocidade de leitura bastante lenta para a idade e para o nível escolar;
  • Confusão entre letras, silabas ou palavras com diferenças sutis de grafia ou de som (a-o; c-o; e-c; f-t; h-n; m-n; v-u; f-v; ch-j; para-t; v-z;...);
  • Confusão entre letras, silabas ou palavras com grafia similar, mas com diferente orientação no espaço (b-d; d-p; b-q; d-q; n-u; a-e;...);
  • Inversões parciais ou totais de silabas ou palavras (ai-ia; per-pre; fla-fal; me-em; sal-las; pla-pal; ra-ar;...);
  • Substituição de palavras por outras de estrutura similar, porem com significado diferente (saltou-salvou; bicudo-cubido;...);
  • Adição ou omissão de sons, sílabas ou palavras (famosa-fama; casaco-casa; livro-livo; batata-bata;...);
  • Substituição de palavras inteiras por outras semanticamente vizinhas;
  • Problemas na compreensão semântica e na análise compreensiva de textos lidos;
  • Dificuldades em exprimir as suas idéias e pensamentos em palavras;
  • Ilegibilidade da escrita: letra rasurada, disforme e irregular, presença de muitos erros ortográficos e dificuldades ao nível da estruturação e sequenciação lógicas das ideias, surgindo estas desordenadas e sem nexo (também a nível verbal).
DIAGNÓSTICO

Identificado o problema de rendimento escolar ou sintomas isolados, que podem ser percebidos na escola ou mesmo em casa, deve se procurar ajuda especializada. Uma equipe multidisciplinar, formada por psicóloga, fonoaudióloga e psicopedagoga clínica deve iniciar uma minuciosa investigação. Essa mesma equipe deve ainda garantir uma maior abrangência do processo de avaliação, verificando a necessidade do parecer de outros profissionais, como neurologista, oftalmologista e outros conforme o caso.
A equipe de profissionais verificará todas as possibilidades antes de confirmar ou descartar o diagnóstico de dislexia.Outros fatores deverão ser descartados, como déficit intelectual, disfunções ou deficiências auditivas e visuais, lesões cerebrais (congênitas ou adquiridas), desordens afetivas anteriores ao processo de fracasso escolar (com os constantes fracassos escolares o disléxico irá apresentar prejuízos emocionais, mas estes são consequência, não causa da dislexia) e outros distúrbios de aprendizagem, como: o déficit de atenção, a hiperatividade (ambos podem ocorrer juntos – TDAH).

quinta-feira, 30 de abril de 2009

Para alunos, lousa digital e laptops tornam aulas mais interessantes

Não é dia de prova, mas o silêncio e a concentração dominam a sala de aula. Nem parece uma classe de 8ª série de uma escola pública. Os alunos dividem olhares entre a lousa digital e os laptops (classmates), que substituíram o quadro negro e caderno e lápis, respectivamente.

Estes equipamentos fazem parte do material didático de 2650 alunos de 5ª a 8ª série da rede municipal de Campo Limpo Paulista. O projeto, que recebeu o nome de e-Tech, A Escola do Século 21, está em andamento na Emef Vila Thomazina e em fase de implantação nas demais escolas municipais.

A chegada da e-Tech na rede municipal tornou as aulas muito mais atraentes. Quem atesta são os próprios alunos. Para o estudante Leonardo Cunha de Carvalho, de 13 anos, as aulas ficaram mais interessantes com a lousa digital e o laptop. “A aula fica mais interativa e dinâmica. Não imaginava que isso pudesse acontecer em uma escola pública”, diz.

Para a aluna Dayane Xavier Galvão, de 14 anos, a novidade acabou com a monotonia. “O interesse e a curiosidade pela matéria aumentam, pois o computador permite ao aluno pesquisar o assunto em tempo real por meio da Internet”, observa.

Segundo a professora de Língua Portuguesa, Silvia Cristina Miranda, as ferramentas enriquecem as aulas, aumentando a interatividade entre professor e aluno. “O aluno vê o conteúdo da lousa digital e se surge uma dúvida, imediatamente ele é esclarecida com a ajuda da Internet”.

O conteúdo digital da aula inclui dinâmicas educacionais e questões on-line. “Ao mesmo tempo em que aprende, o aluno se diverte com as gincanas. Uma aula que antes levava 50 minutos agora é dada em 15. Até agora, só vi benefícios, inclusive a sala ficou muito mais tranqüila”, salienta a professora.

Experiência

A implantação da e-Tech foi motivada nos bons resultados obtidos em uma experiência, realizada no último bimestre de 2007, na EMEF Luiz de Carvalho. Com o projeto piloto, constatou-se que com a chegada das novas ferramentas em sala de aula houve um significável aumento do interesse do aluno pelas aulas. Pesquisa realizada pela direção da escola mostrou que em comparação aos demais meses do ano letivo o número de faltas reduziu 26% e o número de notas vermelhas reduziu 68%.

Concebido em parceria com o Grupo Klick – empresa de tecnologia e serviços educacionais – o sucesso do projeto piloto, chamado de Programa Florescer, foi alcançado graças a intensiva capacitação dos professores, aplicação de conteúdo pedagógico interativo e monitoria em sala de aula. Na e-Tech, aproximadamente 35% do conteúdo pedagógico das aulas é estudado através do classmate.

Pautada nos bons resultados, a Prefeitura adquiriu 1.500 laptops e 43 lousas digitais para dar continuidade ao projeto. Segundo a secretária municipal de Educação, Renata Patelli Basso, o ano de 2008 foi de preparação para a implantação da e-Tech. Foram comprados os materiais necessários - lousas digitais, projetores, servidores, computadores e roteadores – e as escolas passaram por obras de infra-estrutura para adaptar as salas para receberem os novos equipamentos.

Além disso, os professores passaram, semanalmente, por treinamento, que incluiu a utilização da lousa digital e das dinâmicas educacionais. “Todo este investimento feito pela Prefeitura em educação visa preparar os jovens para o futuro, facilitando seu acesso ao mercado de trabalho”, assinala Renata.

Inclusão digital

Desde 2007, a Prefeitura desenvolve uma política educacional aliada à tecnologia. Todas as escolas municipais da cidade possuem laboratórios de informática e os alunos concluem o ensino fundamental com conhecimento básico em informática. Além disso, desde 2007, estão em funcionamento três grandes Centros Municipais de Informática (CMIs) que em um ano já formaram 4.500 pessoas em cursos básicos e avançados. O objetivo de toda essa estrutura é tornar a cidade em um pólo acadêmico de tecnologia, formando mão-de-obra qualificada em Tecnologia da Informação (TI) e, com isso, atrair empresas do ramo para o município.

Apesar de ser uma iniciativa da prefeitura, a concretização dos Centros Municipais de Informática só foi possível graças a importantes parcerias, uma delas é com a maior empresa de TI do mundo, a Microsoft. Campo Limpo Paulista foi a primeira cidade da América Latina a implantar integralmente todos os programas de formação e certificação da área Educação, disponibilizados pela Microsoft que também é responsável por todo conteúdo pedagógico e pela certificação dos cursos ministrados nos CMIs e nos laboratórios das escolas, logo todos os alunos que estão freqüentando os Centros de Informática e também os estudantes da rede municipal vão ter em seus currículos um curso certificado pela maior empresa de informática do mundo.

Em números, hoje Campo Limpo Paulista possui 2.400 computadores disponíveis gratuitamente para a população. São 4.500 pessoas já formadas e a mesma quantidade cursando novos cursos. Nas escolas, 5.400 alunos do Ensino Fundamental já estão tendo seu primeiro contato com a informática.

EQUIPE DA OFICINA PEDAGÓGICA - 2009

COORDENADORES

ENSINO FUNDAMENTAL I
Adriana de Cassia Gallani Xavier Rodrigues

ENSINO FUNDAMENTAL II
Catia Regina Pereira

ATPs
(Assistente técnico pedagógico)

PORTUGUÊS:
Márcia Izzume Itida de Carvalho Corrêa

MATEMÁTICA:
Simone Ferreira de Carvalho Capovilla (Ensino Fundamental I)
Eduardo Alba (Ensino Fundamental II)

ARTE
Maria das Dores de Paiva
Marisa Lanfranchi

EQUIPE DE INCLUSÃO

PEDAGOGA
Patrícia Cenciani Amaral

PSICOPEDAGOGAS
Débora Cristina Raguza
Jussara Alencar
Luciane Vicentini
Maria Aparecida Ferreira
Silvia Cristina Sebastião

PSICÓLOGAS
Fernanda Ferracini
Lenita Peres Maciel Romanato
Luciana Maria de Lima

FONOAUDIÓLOGA
Paula Nogueira Rezende

terça-feira, 17 de junho de 2008

O TRABALHO DO ASSISTENTE TÉCNICO PEDAGÓGICO DE MATEMÁTICA

ATP DE MATEMÁTICA
Simone Ferreira Carvalho Capovilla
Os professores que ensinam Matemática nas primeiras séries (diga­mos, da primeira à quarta) muitas vezes sentem seus alunos tolhidos e como que não encontrando ambiente propício para o desenvolvimento de suas potencialidades. Algo parecido também é sentido quando com­param a vivência do aluno na Escola com a sua vivência fora dela. Por outro lado, a disciplina é considerada muito importante e a aprendiza­gem matemática, sob um certo aspecto estrito, também (uma reforçando a outra); resulta que não vêem comumente como harmonizar tais requisitos com aulas onde o aluno se sinta razoavelmente livre e propenso a se dedicar significativamente.
De um modo geral, as perplexidades, os erros, as irrelevâncias e os devaneios dos alunos são considerados prejudiciais, pois a focalização é na obtenção de respostas certas no menor tempo possível, o que corres­ponde a "cumprir o programa". Artifícios para que se obtenham tais respostas são elaborados, porque não há tempo para que os alunos compreendam razoavelmente o que se vai passando. Tudo isso reprime a fantasia, a iniciativa e a espontaneidade do aluno, que se refugia em uma rotina segura, mas que quase não ilumina, enquanto o professor alega que é o que se pode fazer. O contraste entre o "brincar" e o "estudar" é enfatizado, sendo a aula naturalmente para estudar.
Mas nem sempre é isso o que acontece na vivência escolar. Quando o professor usa materiais diversos ou jogos, por exemplo, parece tornar a criança mais alerta e participativa. E o professor sente mais aventura e prazer em seu trabalho. Algo semelhante acontece com a resolução de problemas não-rotineiros, caso seja dada oportunidade aos alunos de tentarem bastante por si próprios a busca das soluções. Comumente, como em outros casos, o professor acha que deve ter paciência com as "tolices" das crianças, quando, com a sensibilidade despertada, pode bem observar que é da "tolice" das crianças que eventualmente brotam caminhos para as soluções e que simplesmente parece não haver outra maneira, a não ser que sejam impostas.
Nosso objetivo é tentar ser um auxiliar para os professores, nas referi­das séries, Vamos tentar despertar a sensibilidade dos mestres para um encanto novo que pode emergir na Escola e que brota essencialmente do incentivar os alunos para a aventura de formular e resolver problemas a que se apeguem naturalmente. A fantasia, a irrelevância e os erros vão fazer parte desta aventura, mas o pro­fessor, antes de ser movido a ter paciência com isso, talvez melhor seria deixar-se levar por sua força mágica. No sonho, irrelevância e erro pode estar escondida uma lição maior do que a que se estava pretendendo en­sinar.
Mesmo para os professores que, por um motivo ou outro, não estejam propensos a maiores mudanças em seu ensino, é uma con­tribuição valiosa. É resultado de um prolongado preparo e de uma longa experiência do I.Q.E (Instituto de Qualidade no Ensino) no aperfeiçoamento de professores que atuam nessas séries e foi cuidadosa e habilmente trabalhado de modo a poder ser útil no que se tem revelado como uma das maiores dificuldades nesse nível.
Entendemos a intervenção pedagógica como o conjunto das ações educativas prati­cadas com o objetivo de promover o desen­volvimento dos indivíduos de maneira global. Essa intervenção tende a ser mais significati­va à medida que consegue tocar as emoções dos alunos. Então fomos em todas as escolas municipais buscando a formação continuada do professor onde, pretendemos esclarecer os princípios que fundamentam nossa pro­posta e a organização estrutural da formação continuada; co­mentar atividades nas quais seria interessante dialogar com o professor, e sugerir atividades extras que poderiam enriquecer ainda mais o trabalho em sala de aula, como por exemplo, apostilas enviadas as escolas com sugestões de atividades por séries.
A arte de ensinar e algumas teorias novas sobre a aprendizagem estão hoje no centro de um debate efervescente. Já estamos muito longe daquela crença segundo a qual os alu­nos aprendem pela simples apresentação de ideias logicamente encadeadas ou pela repetição exaustiva de exercícios de aplicação de teorias. Já não é também suficiente acredi­tar na aprendizagem pelo contato direto com materiais "concretos".
OBJETIVOS
  • Acompanhamento e controle da aprendizagem desenvolvida pelos alunos;
  • Seleção e priorização de conteúdos;
  • Conduzir um processo de formação continuada considerando os princípios e fundamentos dos Parâmetros Curriculares Nacionais e suas implicações pedagógicas;
  • Seleção e priorização das expectativas quanto “as habilidades a serem desenvolvidas pelos alunos”;
  • Observação e avaliação das situações didáticas para revê-las e/ou reforçá-las;
  • Socialização das estratégias utilizadas nas resoluções de situações-problemas;
  • Socialização das estratégias utilizadas nas operações;
  • Criar formas de avaliação dos conhecimentos dos alunos e seus avanços;
  • Formação contínua do professorado com oficinas com profissionais da área;
  • Formação contínua do professorado com cursos ministrado por profissionais da área;
  • Formação contínua do professorado com oficinas e cursos ministrados pelas A.T.P(s);
  • Fazer com que os professores do município tenham uma postura investigativa na busca dos elementos necessários para o conhecimento dos conteúdos e compreensão das conceitualizações dos alunos;
  • Domínio da linguagem técnica;
  • Elaboração de relações construtivas com os alunos;
  • Organizar o estudo e estimular a reflexão do professor levando em conta os saberes e a prática desse professor;
  • Estimular a participação do professor em trabalho de equipe;